sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Terapeutica , conflitos e o trabalho.

“Aos meus pacientes
Cuja coragem de confrontar
Seu terror e desespero
inspira estas páginas”

A.Lowen Dedicatória do livro “O corpo Traído”

 O corpo não esquece nada, desde antes mesmo de nascermos aquilo que somos esta sendo cunhado pelas nossas experiências, os chineses perceberam isso e em sua medicina e dividem os acontecimentos da mente em anteriores e posteriores ao nascimento.Os traumas mais antigos são os mais difíceis de se acessar na tentativa de um tratamento, assim como ao marcarmos um fruto ainda novo, a cicatriz irá crescer conjuntamente com este fruto.

O trabalho terapêutico é uma tentativa de encontrar as raízes dos conflitos que se estabeleceram no conjunto de nossa personalidade, e que, as vezes, de uma forma que mau percebemos, prejudicam a nossa vida. Isto é como dizer que eles permanecem inconscientemente influenciando nosso comportamento, nossa forma de ser, podendo se manifestar como emoções destrutivas, ou , mais sutilmente, diminuindo nossa alegria de viver, que faz parte da saúde humana. E é neste ponto que a dificuldade começa, pois se contrapor a estes conflitos nunca é fácil, e pode ser, muitas vezes, literalmente doloroso.

O papel do terapeuta é o de compreender a estrutura destes conflitos e problemas e ajudar o paciente a entrar em contato com eles. A partir disto o processo de lidar com esses conflitos fica a cargo da pessoa. Pode-se dizer que é um trabalho duro, um trabalho psíquico de reorientação e reorganização a partir de novos elementos,  e sentimentos que já faziam parte do individuo, e que estavam sendo reprimidos, negados ou dissociados. A sempre um motivo que nos leva a reprimir determinadas lembranças ou sensações. Provavelmente elas não sejam nada agradáveis. O fato é que quando foram reprimidas, em geral em fases primevas do desenvolvimento, não tínhamos a maturidade e força para poder lidar com tais “conteúdos”, que seguiram reprimidos pela adolescência e idade adulta, e assim poderão se estabelecer até mesmo por toda uma vida, pois aprendemos a conviver com tudo, e depois que nos acustumamos com algo, pare-se-nos normal.

 Alexander Lowen, patrono da análise bioenergética, pôde perceber isso com clareza, e dedicou seu livro “O corpo Traído”, onde aborda a o tema da esquizofrenia e esquizoidia, e suas manifestações somáticas, aos seus pacientes que foram corajosos o suficiente para olhar para dentro e encarar seus terror e desespero, em um processo de apreciação e trabalho contínuos com resultados a longo prazo. Certamente com bons resultados em muitos casos. Para esses homens e mulheres toda a dificuldade foi valida, e esse investimento e trabalho, gerou vitalidade e saúde, aumentando a senso de self e conseqüentemente o sentido de vida para cada um deles.

Por isso chama-se "trabalho terapeutico", um caminho através do qual podemos melhorar nossas vidas, sermos mais felizes, sem que nessessariamente algo no mundo tenha que mudar, uma labuta interior, luta a favor de nós mesmos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Práticas de harmonização

Quando a energia circula livremente por todo nosso corpo, temos uma sensação de harmonia e bem estar. Mas o que é esta energia?
 Nas praticas orientais ela parece ser bem compreendida e aceita. Trata-se de um conceito que pode ser entendido com mais clareza através da sensibilidade do que da intelectualidade. Portanto, não fica muito claro diante da perspectiva do raciocínio lógico. No entanto, podemos tentar. Em um certo sentido, a energia do nosso organismo é algo palpável.

 Dizemos que uma pessoa é energética ou que estamos sem energia em determinados momentos. Porém, isto ainda é tido como algo um tanto vago. Portanto, quando falamos em harmonização energética, continua parecendo algo distante. Precisamos compreender que, alem da quantidade de energia que possuímos, a forma como ela circula também possui uma influência determinante no nosso estado de espírito, de bem ou mau estar.



 Existem muitas práticas que poderíamos considerar como de harmonização energética: a massagem, shiatsu , acupuntura, ioga , tai chi chuan, natação. Elas podem ser orientadas de modo mais especifico ou mais geral. Por exemplo, na natação se você passar por uma aula e já tiver domínio sobre os quatro estilos, independente de suas peculiaridades, é possível que alcance uma grande harmonia na circulação de energia por todo o corpo.

Um exemplo oposto seria o da acupuntura onde um estudo (diagnóstico) deverá buscar, de forma mais especifica, quais são as deficiências e bloqueios energéticos do individuo e assim, podemos dizer, ir direto ao ponto para tratar. Na analise bioenergética, avalia-se o cliente, segundo determinadas características específicas, que indicam a maneira que este sujeito tem de se orientar em relação ao mundo. Isto, em termos de energia, significa que determinados grupos de pessoas possuem bloqueios similares, que podem ser percebidos de acordo com a leitura de suas tensões musculares cronicas. Durante certo tempo, a terminologia usada para isto foi caracteriologia e é parte de um estudo denominado “Análise do caráter” de Wilhelm Reich. A forma como a energia circula pelo corpo determina nossa maneira de ser e nossos comportamentos. Desta maneira, pode ser responsável por variados problemas, tanto de ordem física, quanto de ordem psicológica.

Apesar de seu aspecto ser sutil, esta “energia” pode ser percebida através de manifestações físicas, que denunciam a ocorrência dos bloqueios energéticos. A maioria das pessoas, no atual momento da humanidade, experimenta elevado grau de stress, gerando diversos incômodos físicos e psicológicos. Estes sintomas são indicadores do desequilíbrio energético. Nem sequer nos atemos a nossa forma de respirar, descuidando-nos deste ato tão fundamental para a sobrevivência.

Em contraponto a esta situação , cada vez mais tornam-se acessíveis os processos terapêuticos holísticos e em geral, que visam o reequilíbrio e a conseqüente melhoria em nossa qualidade de vida. Parece que mais do que nunca está na escolha de cada um a qualidade da vida que quer viver, se se dispuserem a investir em bem estar. Uma questão de amor próprio.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Analise bioenergética

“...descobri o trabalho de Alexander Lowen. A analise bioenergética por ele fundada é uma terapia analítica fundamentada no corpo, que enfoca as tensões musculares corporais que constituem a contrapartida física dos conflitos emocionais da personalidade.” Stephen Sinatra no livro “Sexo, amor e seu coração.”




O trecho acima sintetiza de forma sucinta o que é a análise bioenergética, uma terapia baseada nos trabalhos de Wilhelm Reich. São dois os principais conceitos da teoria Reichiana nos quais se fundamentou a análise e terapêutica desenvolvida por Lowen: o de couraça muscular, que são tensões musculares, análogas a uma armadura, através da qual a pessoa se defende do mundo. E o de potência orgástica, que trata da capacidade de entrega e satisfação de uma pessoa dentro da sua sexualidade. Destes dois conceitos surge a análise do caráter, através da qual o terapeuta obterá um mapa dos principais conflitos estruturados na personalidade da pessoa em tratamento, através de uma leitura corporal.

Divergindo-se da psicanálise que se fundamenta no tratamento pela palavra, Reich vai de encontro ao corpo e explora a dimensão somática da doença psíquica. Não demora a incluir em seu trabalho, a intervenção corporal juntamente com a análise. Como psicanalista, havia sido aluno de Freud, a quem entregou diretamente seu clássico livro “A função do orgasmo”, no qual havia equacionado o sistema de carga e descarga da energia libido (energia sexual), base do trabalho Freudiano. Ele cria o conceito de “potência orgástica” que trata bàsicamente, da capacidade de descarga de energia durante o orgasmo. Este foi um conceito revolucionário, pois demonstrou a relação somática direta entre neurose e a vivência sexual do indivíduo.

A potência orgástica é derivada da participação total do organismo no ato sexual, e é muito diferente do orgasmo genital, que pode ocorrer sem muito envolvimento entre os atuantes e é marcado por frustrações e insatisfações sexuais características da personalidade neurótica. É através de tensões musculares, que o organismo pode, em função da própria sobrevivência, suprimir sentimentos indesejáveis, conseqüência de vivências traumáticas do individuo, desde o nascimento. Reich usava a pressão com a mão, entre outros exercícios corporais, sobre essas tensões, para trazer a tona os conflitos emocionais para então trabalhá-los através da palavra como na psicanálise, obtendo muitas vezes resultados extraordinários, que porém, regrediram em muitos casos após o termino de um tratamento aparentemente bem sucedido.

Alexander Lowen, na época um terapeuta Reichiano, que havia abandonado o trabalho como advogado e se formado como psiquiatra para trabalhar com Reich, e tendo sido antes tratado por ele, começou a desenvolver suas próprias idéias: “Compreendi que não podia haver atalho algum para a saúde emocional e que o trabalho consistente através de todos os problemas do individuo é a única forma de assegurar o seu funcionamento ótimo.” Não se tratava unicamente dos traumas passados dos pacientes, também estava envolvida a sua relação com a cultura, ou seja, sua vivência no mundo. Após ter se afastado por alguns anos para concluir o curso de medicina na Europa, Lowen encontra um novo quadro de desenvolvimento da terapia reichiana nos E.U.A. Havendo se extinguido o entusiasmo inicial, Reich e seus seguidores, se encontravam em meio a perseguições e hostilidade da comunidade cientifica da época. O trabalho antes conhecido como “vegetoterapia caractero-analitica” deu lugar à “ terapia orgônica” tendo como ênfase a acumulação de energia orgonio (Orgonio era o nome criado por Reich para a energia sexual). Assim a análise do caráter perdeu sua ênfase nos trabalhos reichianos.

 Lowen procurou outro psiquiatra que havia trabalhado com Reich chamado Pierrakos, para dar continuidade ao próprio processo terapêutico. Ele sabia, apesar de haver finalizado sua terapia com Reich, que havia tensões musculares que poderiam ser trabalhadas para um maior desenvolvimento de sua personalidade e capacidade para o prazer, e que precisava conquistar este desenvolvimento caso quisesse que outras pessoas o experimentassem através de seu trabalho terapêutico . Em suas palavras “...não acredito que podemos fazer pelos outros o que não podemos fazer por nós mesmos .” (A.Lowen Bioenergética)

 Trabalhando seu próprio corpo, Lowen, foi desenvolvendo um sistema terapêutico, através da criação de exercícios que o auxiliavam a reconhecer e liberar as tensões musculares. Surgiu o conceito de “graunding” exclusivo da bioenergética, que significa pés no chão. Conceito que foi se desenvolvendo ao longo dos anos, pela percepção de que todos os pacientes sentiam a falta de ter os pé firmemente plantados no chão, o que representava sua falta de contato com a realidade. ” Graunding”, ter os pés no chão, ter contato com a realidade, com o solo onde pisa com seu corpo e sua sexualidade, tornou-se uma das pedras fundamentais da bioenergética. (A.Lowen Bioenergétca.). A partir deste trabalho original a análise bioenergética se diferenciou da terapia reichiana e se afirmou como uma escola independente.

Como o “graunding”, outras analogias corporais que representavam atitudes psíquicas surgiram. Muitos outros exercícios foram desenvolvidos com o intuito de diluir as tensões musculares gerando uma liberação do fluxo energético e da motilidade, de forma a aumentar a vitalidade do organismo, e expandir sua capacidade para o prazer e sua tolerância à excitação. Com a liberação das tensões musculares e da motilidade buscamos a livre movimentação que representa a livre expressão. Os exercícios são trabalhados em conjunto com a terapia, pois por trás de tensões musculares crônicas existem conflitos emocionais, como Reich havia demonstrado, e estes necessitam de ajuda profissional para serem trabalhados. Á analise bioenergética se tornou uma terapêutica bem fundamentada, em um trabalho consistente.

 Instituísse como um processo de longo prazo, que busca a integridade do indivíduo, de modo que ele possa sentir, através do livre fluxo de energia em um corpo vivo, toda a intensidade da vida com suas alegrias e tristezas, prazeres e dores. Esta é a história, de como que a partir das idéias de Whillian Reich, pelas mãos de Alexander Lowen e seus colaboradores, a análise bioenergética foi ganhando forma, como vimos, história que ainda esta acontecendo nos consultórios de terapeutas de todo o mundo, nas escolas de educação física, workshops, livros, práticas livres...

terça-feira, 30 de junho de 2009

Reflexologia Podal


A Reflexologia Podal é uma prática terapêutica energética. Ela atua a partir do alivio das tensões corporais do indivíduo, esse alivio tensional ajuda no livre fluxo dos fluidos corporais, diminui estados de estresse e cria um sentimento de integração corporal. Para a medicina oriental, que costuma se fundamentar em uma visão energética do corpo, a saúde passa a significar, principalmente, harmonia fisiológica, um estado de bem estar e equilíbrio das funções fisiológicas, que está além da ausência de enfermidades. Pois busca diagnosticar e tratar desequilíbrios, que podem ser vistos com pequenas disfunções, antes que se tornem doenças, e necessitem então de um tratamento mais intrusivo.





O nome Reflexologia acabou nomeando esta prática de forma equivocada terminologicamente, uma vez que o termo grego, logia, significa estudo, poderíamos dizer que uma denominação mais correta seria reflexoterapia ou reflexoestimulação.

Foi a partir do reconhecimento de que algumas estruturas representavam todo o corpo, em formas corpusculares, como as orelhas e os pés, que possuem formas similares a do embrião. E que quando estimuladas, refletiam em outras partes do corpo, de forma reflexa. Isso possibilitou o desenvolvimento desta prática que atua terapeuticamente em todo o corpo, por meio de estímulos em áreas reflexológicas, como os pés por exemplo, ou as orelhas.

A pratica reflexologica dos pés remete a tempos antigos, o pairo egípcio antigo mostra pessoas massageando os pés e mãos de pacientes.






Na história pós moderna esta pratica foi reconhecida no ocidente a partir dos estudos da Zonoterapia do Dr. William Fitzgerald, que desenvolveu uma noção sofisticada, de um corpo energético, dividido em dez zona longitudinais interdependentes. Isso significava que o que ocorria no dedinho do pé, afetava o dedo correspondente da mão, e uma área correspondente em todos os segmentos do corpo.


 Foi Eunice Ighan, considerada mãe da reflexologia ocidental, que, a partir dos estudos de Fritzgerald, tornou os pés o centro de seus estudos sobre reflexoterapia, e criou o primeiro mapa de reflexologia ocidental, difundindo esta prática no ocidente.

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A pratica regular da massagem reflexológica possui inúmeros benefícios, a promoção de uma livre circulação energética por todo o nosso corpo gera uma sensação de bem estar, de integração entre os segmentos do corpo, estimula os órgãos e revela desequilíbrios que possuíam potencial para se tornarem enfermidades. Aumenta o nível de consciência corporal de nossos pés, e conseqüentemente de nossa pisada, o que suaviza o nosso andar, e preserva as articulações.

Os meridianos de Energia

Os meridianos de energia

A pergunta mais freqüente que costumo escutar é: “Os meridianos de energia têm a ver com os chacras?” Bem, poderia dizer ambos tratam da energia sutil no nosso corpo.

Assim como os chacras, os meridianos tratam da circulação e concentração de energia; prana para os indianos, chi para os japoneses, qi para os chineses. Meridianos e chacras são duas coisas muito distintas, que se fundamentam  teorias diversas, mas direcionadas a um objetivo comum: equacionar o sistema energético do corpo humano.

Gostaria de lhe falar um pouco sobre o significado de energia e sobre a teoria dos meridianos. O que seria essa tal energia, é algo místico? Acredito que não. Defini-la cientificamente de uma forma simples é complicado, pelo fato de ser uma suposição sensitiva. Façamos uma experiência: levante suas mãos na altura do rosto e respire profundamente três vezes. Você pode sentir um movimento da energia nas suas mãos? A explicação para este fato nos parece simples, pois a energia sentida provém do oxigênio que o sangue leva para as mãos. Mas essa ainda não seria a resposta mais satisfatória, pois existe também a sensação que faz com que você sinta o aumento de energia nas mãos. Esta sensação é criada por um impressionante agrupamento nervoso que leva informações para o cérebro.

Bom, então energia seria o circuito eletroquímico do nosso corpo? Nem uma coisa nem outra, é tudo junto: oxigenação, sangüinidade e sinais nervosos. E isto é ainda uma visão simplista, fato é que a mania que temos de fornecer explicações complexas, sobre fenômenos que não dominamos completamente, nos confunde muito.

Os chineses, trabalhando estes conceitos, descobriram há muito tempo, que, quando nossos órgãos estavam apresentando problemas, surgiam dores em partes diversas do corpo. E depois descobriram que essas dores não surgiam de forma aleatória. Eles verificaram que naquelas dores ao longo do corpo havia uma dinâmica. Mas o que isso quer dizer? Saber que um problema em um órgão interno gera dores no corpo não tem nada demais, agora saber que os problemas de pulmão geram dores em áreas parecidas em todas as pessoas foi uma novidade e tanto. E em pouco tempo estava lá, estupendo, o meridiano do pulmão, uma linha que desce do peito até o dedão da mão e que, estimulada, pode influenciar o pulmão.

Eles compreenderam que a energia dos nossos órgãos e glândulas circulava por canais internos e externos do nosso corpo e que, conhecendo o caminho desses canais, em sua manifestação externa (pois os canais apresentam também ramificações internas), poderiam não só diagnosticar problemas em órgãos específicos, como também influenciar a cura e melhoria desses órgãos, pelo desbloqueio da energia em seus canais.Esse foi o início de uma ciência terapêutica energética. No caso, a terapia dos meridianos.


Medicina Oriental e a natureza

Um dos aspectos da medicina natural, que tem sido fator de resgate desta no último século, é a atenção que detém sobre a relação entre o homem e a natureza.
No Shiatsu e na medicina tradicional chinesa desenvolveu-se um modo muito peculiar de representar as diversas manifestações orgânicas do corpo humano. Foi uma representação corporal pelo uso de símbolos vinculados à natureza: fogo, água, terra, metal e madeira.
A cada um destes elementos está relacionado um órgão (zang), uma víscera (fu), uma estação do ano, uma cor, um sabor, uma emoção e muitas outras coisas que vão servir para ajudar a detectar os estados de desequilíbrio que uma pessoa possa apresentar. A interação destes cinco elementos formam uma dinâmica de funcionamento do nosso corpo, e o equilíbrio funcional de todos eles significa saúde.

Para criar uma boa compreensão, deixe-me mostrar, sem muita profundidade, as relações de um dos elementos: o elemento terra. Representado pela cor amarela, tem como órgão relacionado o baço (pâncreas) e como víscera o estômago; seu sabor é doce, manifesta-se na boca, o comportamento ou sentimento é a obsessão, o som é o canto e a entidade psíquica é o pensamento. Portanto, se uma pessoa apresentar muita preocupação, ou seja, pensamentos constantes e ruins, estará acusando desequilíbrio no elemento terra, assim como por uma preferência exagerada pelo sabor doce ou pela cor amarela. E o desequilíbrio em terra vai afetar o metal, pois terra gera metal, e vai afetar a água também, pois terra controla a água. Estes são pequenos exemplos da interação entre os elementos.

Assim, todos os órgãos possuem influência uns sobre os outros e sobre todos os aspectos da nossa vida, inclusive nossas preferências por cores e sabores. Interessante, não é? a compreenção de todos estes elementos poderá servir como um mapa, para auxiliar uma percepição dinâmica do organismo,buscando detectar os desequilibrios antes que se manifestem como doeças, com sintomas graves.Saberes do oriente...



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