terça-feira, 30 de junho de 2009

Reflexologia Podal


A Reflexologia Podal é uma prática terapêutica energética. Ela atua a partir do alivio das tensões corporais do indivíduo, esse alivio tensional ajuda no livre fluxo dos fluidos corporais, diminui estados de estresse e cria um sentimento de integração corporal. Para a medicina oriental, que costuma se fundamentar em uma visão energética do corpo, a saúde passa a significar, principalmente, harmonia fisiológica, um estado de bem estar e equilíbrio das funções fisiológicas, que está além da ausência de enfermidades. Pois busca diagnosticar e tratar desequilíbrios, que podem ser vistos com pequenas disfunções, antes que se tornem doenças, e necessitem então de um tratamento mais intrusivo.





O nome Reflexologia acabou nomeando esta prática de forma equivocada terminologicamente, uma vez que o termo grego, logia, significa estudo, poderíamos dizer que uma denominação mais correta seria reflexoterapia ou reflexoestimulação.

Foi a partir do reconhecimento de que algumas estruturas representavam todo o corpo, em formas corpusculares, como as orelhas e os pés, que possuem formas similares a do embrião. E que quando estimuladas, refletiam em outras partes do corpo, de forma reflexa. Isso possibilitou o desenvolvimento desta prática que atua terapeuticamente em todo o corpo, por meio de estímulos em áreas reflexológicas, como os pés por exemplo, ou as orelhas.

A pratica reflexologica dos pés remete a tempos antigos, o pairo egípcio antigo mostra pessoas massageando os pés e mãos de pacientes.






Na história pós moderna esta pratica foi reconhecida no ocidente a partir dos estudos da Zonoterapia do Dr. William Fitzgerald, que desenvolveu uma noção sofisticada, de um corpo energético, dividido em dez zona longitudinais interdependentes. Isso significava que o que ocorria no dedinho do pé, afetava o dedo correspondente da mão, e uma área correspondente em todos os segmentos do corpo.


 Foi Eunice Ighan, considerada mãe da reflexologia ocidental, que, a partir dos estudos de Fritzgerald, tornou os pés o centro de seus estudos sobre reflexoterapia, e criou o primeiro mapa de reflexologia ocidental, difundindo esta prática no ocidente.

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A pratica regular da massagem reflexológica possui inúmeros benefícios, a promoção de uma livre circulação energética por todo o nosso corpo gera uma sensação de bem estar, de integração entre os segmentos do corpo, estimula os órgãos e revela desequilíbrios que possuíam potencial para se tornarem enfermidades. Aumenta o nível de consciência corporal de nossos pés, e conseqüentemente de nossa pisada, o que suaviza o nosso andar, e preserva as articulações.

Os meridianos de Energia

Os meridianos de energia

A pergunta mais freqüente que costumo escutar é: “Os meridianos de energia têm a ver com os chacras?” Bem, poderia dizer ambos tratam da energia sutil no nosso corpo.

Assim como os chacras, os meridianos tratam da circulação e concentração de energia; prana para os indianos, chi para os japoneses, qi para os chineses. Meridianos e chacras são duas coisas muito distintas, que se fundamentam  teorias diversas, mas direcionadas a um objetivo comum: equacionar o sistema energético do corpo humano.

Gostaria de lhe falar um pouco sobre o significado de energia e sobre a teoria dos meridianos. O que seria essa tal energia, é algo místico? Acredito que não. Defini-la cientificamente de uma forma simples é complicado, pelo fato de ser uma suposição sensitiva. Façamos uma experiência: levante suas mãos na altura do rosto e respire profundamente três vezes. Você pode sentir um movimento da energia nas suas mãos? A explicação para este fato nos parece simples, pois a energia sentida provém do oxigênio que o sangue leva para as mãos. Mas essa ainda não seria a resposta mais satisfatória, pois existe também a sensação que faz com que você sinta o aumento de energia nas mãos. Esta sensação é criada por um impressionante agrupamento nervoso que leva informações para o cérebro.

Bom, então energia seria o circuito eletroquímico do nosso corpo? Nem uma coisa nem outra, é tudo junto: oxigenação, sangüinidade e sinais nervosos. E isto é ainda uma visão simplista, fato é que a mania que temos de fornecer explicações complexas, sobre fenômenos que não dominamos completamente, nos confunde muito.

Os chineses, trabalhando estes conceitos, descobriram há muito tempo, que, quando nossos órgãos estavam apresentando problemas, surgiam dores em partes diversas do corpo. E depois descobriram que essas dores não surgiam de forma aleatória. Eles verificaram que naquelas dores ao longo do corpo havia uma dinâmica. Mas o que isso quer dizer? Saber que um problema em um órgão interno gera dores no corpo não tem nada demais, agora saber que os problemas de pulmão geram dores em áreas parecidas em todas as pessoas foi uma novidade e tanto. E em pouco tempo estava lá, estupendo, o meridiano do pulmão, uma linha que desce do peito até o dedão da mão e que, estimulada, pode influenciar o pulmão.

Eles compreenderam que a energia dos nossos órgãos e glândulas circulava por canais internos e externos do nosso corpo e que, conhecendo o caminho desses canais, em sua manifestação externa (pois os canais apresentam também ramificações internas), poderiam não só diagnosticar problemas em órgãos específicos, como também influenciar a cura e melhoria desses órgãos, pelo desbloqueio da energia em seus canais.Esse foi o início de uma ciência terapêutica energética. No caso, a terapia dos meridianos.


Medicina Oriental e a natureza

Um dos aspectos da medicina natural, que tem sido fator de resgate desta no último século, é a atenção que detém sobre a relação entre o homem e a natureza.
No Shiatsu e na medicina tradicional chinesa desenvolveu-se um modo muito peculiar de representar as diversas manifestações orgânicas do corpo humano. Foi uma representação corporal pelo uso de símbolos vinculados à natureza: fogo, água, terra, metal e madeira.
A cada um destes elementos está relacionado um órgão (zang), uma víscera (fu), uma estação do ano, uma cor, um sabor, uma emoção e muitas outras coisas que vão servir para ajudar a detectar os estados de desequilíbrio que uma pessoa possa apresentar. A interação destes cinco elementos formam uma dinâmica de funcionamento do nosso corpo, e o equilíbrio funcional de todos eles significa saúde.

Para criar uma boa compreensão, deixe-me mostrar, sem muita profundidade, as relações de um dos elementos: o elemento terra. Representado pela cor amarela, tem como órgão relacionado o baço (pâncreas) e como víscera o estômago; seu sabor é doce, manifesta-se na boca, o comportamento ou sentimento é a obsessão, o som é o canto e a entidade psíquica é o pensamento. Portanto, se uma pessoa apresentar muita preocupação, ou seja, pensamentos constantes e ruins, estará acusando desequilíbrio no elemento terra, assim como por uma preferência exagerada pelo sabor doce ou pela cor amarela. E o desequilíbrio em terra vai afetar o metal, pois terra gera metal, e vai afetar a água também, pois terra controla a água. Estes são pequenos exemplos da interação entre os elementos.

Assim, todos os órgãos possuem influência uns sobre os outros e sobre todos os aspectos da nossa vida, inclusive nossas preferências por cores e sabores. Interessante, não é? a compreenção de todos estes elementos poderá servir como um mapa, para auxiliar uma percepição dinâmica do organismo,buscando detectar os desequilibrios antes que se manifestem como doeças, com sintomas graves.Saberes do oriente...



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